quarta-feira, 15 de julho de 2009

A FORTALEZA DE SÃO JOSÉ DE MACAPÁ NO SÉCULO XIX

A fortaleza de São José de Macapá é obra de grandiosidade arquitetônica e histórica, marcando uma fase importante da ação portuguesa na Amazônia que, naquele momento, se mostrava vulnerável às nações colonialistas européias como a França, que cobiçava a região na esperança de estabelecer posses.

O Estado português, para garantir seus domínios, põe em prática uma política de militarização e defesa através de fortificações em pontos estratégicos da Amazônia, formando núcleos seguros e permanentes de defesa; ainda são tomadas providências para a organização de expedições guarda-costas pelo litoral e rios da região.



A planta da Fortaleza foi traçada pelo arquiteto João Geraldo Grafelts e o projeto foi preparado em 1761. No entanto, as obras só seriam postas em prática, no governo de Fernando de Costa Athayde Teive que visitou Macapá em companhia do engenheiro Henrique António Gallucio que os aprovou.

Em 1766 o forte recebeu suas primeiras peças de artilharia, 74 de um total de 107; a obra decorreu lentamente, João Pereira Caldas notou a presença de grandes defeitos de construção, isso também decorreu em grande parte da falta de braços e recursos para a edificação da obra.

Mesmo com todas as dificuldades, o forte de São José de Macapá foi inaugurado em 19 de março de 1782. A obra de pedra e cal, erguida no sistema Wauban foi festejada na ocasião com missa celebrada na Igreja de São José. O engenheiro Henrique Gallucio veio a falecer de malária antes de ver o trabalho concluído.

Após a independência do Brasil, o forte de Macapá foi entregue ao governo imperial e este demonstrou pouco interesse no término da obra e em sua conservação por considerá-la muito onerosa, os governadores não se empenharam de forma alguma, quer por desconhecimento ou por a acharem de menos importância.



No período republicano o forte teve várias funções ao gosto das autoridades governamentais, de aquartelamento de tiro, prisão e curral de animais, o que é verdade, é que nenhuma atenção especial lhe foi até agora dispensada; dessa forma, na atualidade, se faz necessária uma ação governamental eficaz que vise a preservação deste património histórico, parte importante do nosso passado que não pode ser esquecida por nossas gerações futuras.



A FORTALEZA DE SÃO JOSÉ DE MACAPÁ NO SÉCULO XXI















Cronologia

1690 - O governador António Albuquerque manda reforçar a guarda do extremo norte.
1691 - Aprovação da construção das fortificações do Cabo Norte: Araguai, barra do Amazonas e Macapá.
1692 - Aprovação dos atos de construção do forte de Cumaú, atual Macapá.
1694 - Conclusão das obras do forte de Cumaú.
1696 - Ocupação Francesa e destruição do forte de Cumaú; ordens para erguimento de fortificação provisória.
1730 - Mudança de Casa forte da Ilha de Santana.
1738 - Notícia de João Abreu Castelo Barranco sobre a urgência da fortificação de Macapá.
1740 - Construção de forte de Faxina e terra no sítio de Macapá.
1751 - Visita do governador Francisco Xavier de Mendonça Furtado a
Macapá, com intenções de construir uma fortificação definitiva de pedra e cal.
1753 - Aprovação pelo rei Dom José I dos atos relativos ao povoamento de Macapá e a conveniência de se construir uma praça armada. Destacamentos de Lisboa são designados para guarnecer Macapá.
1758 - Criação da Vila de Macapá.
1765 - O capitão general Athayde Teive solicita aprovação da plantado forte ao rei Dom José I. Deu-se início aos trabalhos da construção.
1767 - Devido a falta de braços, o governador manda reforçar a vinda de índios para andamento da construção.
1769 - Morre em Macapá o engenheiro Henrique António Gallucio vitimado por malária.
1771 - Término das obras internas da fortaleza.
1782 - Inauguração da Fortaleza de São José de Macapá.
1824 - Entrega da obra aos representantes do governo imperial.


Referencia bibliográfica

CARVALHO, João Renôr Ferreira de. Momentos de Historia da Amazônia. Imperatriz: Ética, 1998. 260p

quarta-feira, 13 de maio de 2009

CARRO DE MOUSE





Para desviar um pouco da atenção de meu filho do computador e do playstation, resolvi convidá-lo a confeccionar brinquedos de sucata (CARRO DE SUCATA). O resultado foi excelente, sobrou animação e criatividade de pai e filho. Por isso, quero socializar isso com quem se interessar por essa atividade lúdica que visa principalmente conscientizar nossas crianças para a preservação do meio ambiente. Não há custo algum para se fazer este carro. Foi utilizado um mouse, rodas de outros carros já danificados e outros objetos que seriam jogadas no lixo, raios de bicicleta, além de fone de ouvido de celular.
Vale salientar que, na falta de rodas de carros fabricados, pode-se utilizar rodas confeccionadas em sandalias de dedo (havaina, balina, etc.) e tampas plásticas como de: refrigerantes, garrafões de vinho e outras. junte duas tampas e no centro adicione um pedaço de sandalia (descrita acima) para a fixação do eixo (feito de raio de bicicleta ou arame não muito flexivel.
Como ferramenta foi utilizado: uma chave phillips, um alicate de corte, um prego de duas polegadas, uma vela e muita criatividade. A vela e o prego são para fazer os orificios no mouse para a passagem dos eixos. Depois de acessa a vela, pega-se o prego com o alicate e esquenta-se o prego na chama da vela até ficar incandescente e, em seguida fura-se em pontos ja demarcados no mouse.
Se vocês souberem de outros modelos, por favor, me repassem!